quinta-feira, 14 de maio de 2009

B

Triste é aquele momento em que a maravilhosa música que não sai do repeat se torna, pela primeira vez aos seus ouvidos, ruim

domingo, 10 de maio de 2009

CENA 3

- A Margareth me contou que tu tá saindo mais cedo do serviço.
- Pois é, meu chefe tá me liberando todo dia às cinco, por conta do Juninho. Ele sai da escolinha e não tem com quem ficar, desde que a Nara foi embora.
- Que chata essa situação. E tu, como tá?
- Ah, eu tô bem. Poderia estar melhor, claro.
- A Nara não podia ter feito isso contigo. Um homem bom como tu não se encontra em qualquer lugar.
- Obrigado, Marta. Bem que ela podia pensar isso também.
- E o menino, como tá?
- Tá estranhando a ausência da mãe, faz perguntas. Mas eu não consigo dizer a verdade.
- E o que tu diz?
- Ah, digo que ela foi viajar, foi pra casa da tia no interior, mas o Juninho sempre pergunta quando ela volta. Tenho medo de dar uma data e ela não voltar. Eu digo que a tia tá doente e que a mãe dele só volta quando ela melhorar.
- Bom, que bom que ele é pequeno, assim não percebe as coisas.
- Pois é.
- Bom, Euclides. Eu vou indo ali. Qualquer coisa que precisar, pode contar comigo.
- O que é isso, vizinha.
- Mas é sério. Pode falar comigo, com o Anderson. Vizinhos tem que estar unidos. Tchau, Euclides. Dá um beijo no menino por mim.
- Pode deixar.

domingo, 3 de maio de 2009

A

Meus posts são, geralmente, escritos por mim quando eu estou deprimido. Sei lá, talvez eu ache que deprimido eu reflita mais, e consequentemente, escreva mais. Ou talvez, no fundo, eu queira me sentir um pouco Caio Fernando Abreu. Posso também estar querendo que as pessoas que possam vir a ler meu blog sintam pena de mim, e me liguem avisando que estão vindo na minha casa me encher de afeto e chazinhos.


Eu só quero um pouco de atenção