sábado, 31 de outubro de 2009

ARTE

EU PRECISO DESCOBRIR COMO LIBERTAR A ARTE QUE HABITA DENTRO DE MIM, MAS NAO CONSEGUE - DE MANEIRA ALGUMA - SAIR.

PROBLEMCHILD

Eu estou começando a perceber que, ao contrário do que sempre objetivei para a minha vida, não sou uma pessoa fácil de se conviver. Depois de conversar com um amigo e vê-lo se justificar e frisar que não é uma provocação ter uma opinião diferente da minha, e também passar por isso com minha mãe, vejo que as pessoas têm medo de me magoar. Não 'medo' propriamente, mas uma reserva quanto à uma cena que eu possa vir a fazer. Eu me ofendo com qualquer coisa, e todo mundo já notou isso.

Eu peço desculpas a todos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

AQUI

Aqui dentro habita um furacão. Maior do que tudo, mais forte do que todos. Um furacão que cresce cada vez mais, um furacão capaz de destruir toda e qualquer coisa. Capaz de destruir o que aqui está, o que aqui esteve, e o que está por vir.
E não há o que possa detê-lo.

sábado, 3 de outubro de 2009

EU SOU MELHOR QUE VOCÊ

dan diz:
hoje vou ver match point

dan diz:
em pelicula

dan diz:
na pf

(...)

mauricio diz:
oh,

mauricio diz:
vou ver um filme de 2005 em pelicula

mauricio diz:
QUERIDO EU VI SAO PAULO S/A EM PELICULA

dan diz:
ui

dan diz:
eu vi uma mulher é uma mulher em pelicula

dan diz:
eu vi estado de sitio em pelicula

mauricio diz:
EU MORO NO RIO DE JANEIRO

mauricio diz:
ah tri

dan diz:
EU TENHO ORGULHO DE SER

dan diz:
SAPUCAIA NA VEIA

dan diz:
CAMPEÃO DO GAUCHÃO SÉRIE B 2007

dan diz:
tem uma placa gigante dizendo isso aqui

mauricio diz:
que afude

dan diz:
nao a parte do sapucaia na veia

dan diz:
a parte do compeão

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ESSA DISRITMIA

Eu não sei mais o que pensar. Sobre tudo, sobre todos. Eu não aguento mais essa merda de vida, onde nada acontece, e as consequências dos atos alheios são pagas por mim. Eu não aguento mais meus pais, meus irmãos, meu passado, meu sangue. Eu não aguento mais não acreditar uma gota em mim, e pensar o dia inteiro, durante todos os segundos em PESO E CULPA. Porque eu não posso relaxar durante um ou dois minutos? Porque eu sempre tenho que provar pra mim mesmo que nao sou igual a uma AMEBA, valho um pouco mais? Ou melhor: VALHO. Eu detesto tudo à minha volta.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

B

Triste é aquele momento em que a maravilhosa música que não sai do repeat se torna, pela primeira vez aos seus ouvidos, ruim

domingo, 10 de maio de 2009

CENA 3

- A Margareth me contou que tu tá saindo mais cedo do serviço.
- Pois é, meu chefe tá me liberando todo dia às cinco, por conta do Juninho. Ele sai da escolinha e não tem com quem ficar, desde que a Nara foi embora.
- Que chata essa situação. E tu, como tá?
- Ah, eu tô bem. Poderia estar melhor, claro.
- A Nara não podia ter feito isso contigo. Um homem bom como tu não se encontra em qualquer lugar.
- Obrigado, Marta. Bem que ela podia pensar isso também.
- E o menino, como tá?
- Tá estranhando a ausência da mãe, faz perguntas. Mas eu não consigo dizer a verdade.
- E o que tu diz?
- Ah, digo que ela foi viajar, foi pra casa da tia no interior, mas o Juninho sempre pergunta quando ela volta. Tenho medo de dar uma data e ela não voltar. Eu digo que a tia tá doente e que a mãe dele só volta quando ela melhorar.
- Bom, que bom que ele é pequeno, assim não percebe as coisas.
- Pois é.
- Bom, Euclides. Eu vou indo ali. Qualquer coisa que precisar, pode contar comigo.
- O que é isso, vizinha.
- Mas é sério. Pode falar comigo, com o Anderson. Vizinhos tem que estar unidos. Tchau, Euclides. Dá um beijo no menino por mim.
- Pode deixar.

domingo, 3 de maio de 2009

A

Meus posts são, geralmente, escritos por mim quando eu estou deprimido. Sei lá, talvez eu ache que deprimido eu reflita mais, e consequentemente, escreva mais. Ou talvez, no fundo, eu queira me sentir um pouco Caio Fernando Abreu. Posso também estar querendo que as pessoas que possam vir a ler meu blog sintam pena de mim, e me liguem avisando que estão vindo na minha casa me encher de afeto e chazinhos.


Eu só quero um pouco de atenção

domingo, 26 de abril de 2009

SOBRE COMO NÃO ADIANTA, EU SEMPRE ACABO ME SENTINDO UM IDIOTA

Quando não gostam de mim, eu fico insatisfeito, aborrecido, constrangido.
Quando gostam de mim, eu fico insatisfeito, aborrecido, constrangido.

terça-feira, 31 de março de 2009

PARA QUE NÃO SE PERCA

João Q. me contou.

João: PARTE 1:
tudo começou quando, por volta das 21h, eu e a amanda - como sempre, juntos (L) -saíamos da unisinos, mas antes, decidimos comer alguma coisa, alguma coisa que desse sustento, alguma coisa com arroz, feijão e uma boa farofa. Fomos até a happy station, onde, para a nossa surpresa, o buffet já não era mais servido. Okay, decidimos voltar e ir até o RU sob nova direção, mas pasme, ao chegarmos lá, o RU estava fechado - uma merda de nova direção, por experiência. Beleza, nos demos como vencidos e aceitamos nossa triste situação. Fomos comer um salgado pré-pronto no happy coffee. Eu, com meu espírito carnívoro, comprei um bauru de calabresa, amanda, uma vítima do fast-food, foi pelo caminho do hambuguer. Ao fazer seu pedido, amanda pede também uma coca-cola, ao que, rapidamente respondo "amanda, a coca-cola da máquina é cinquenta centavos mais barata!" amanda, quase tão rapidamente quanto eu, cancela sua coca-cola. Iríamos ecnomizar cinquenta centavos

João: PARTE 2:
Assim que chegamos na máquina de refrigerantes, colocamos uma moeda de um real, que foi recusada - lógico, a máquina estava desligada! Mas okay, tinhamos um plano: comprariamos uma coca-cola no alemão, e aproveitariamos para a fazer a social, numa segunda-feira abafada. Mas, oh, o destino tinha outros planos para nós! Pois, ao chegarmos ao portão principal da unisinos, nos deparamos com um circular - visão que, por volta das 21h, é muita rara na unisinos. Não tivemos escolha, corremos e subimos no circular, porém, sem desistir de nossa coca-cola, afinal, a estação unisinos é conhecida por sua inúmeras vendas - e alguma deveria ter uma coca-cola gelada esperando por nós, neste momento, até aceitaríamos gastar aqueles cinquenta centavos a mais, Mas, oh, o destino.

João: PARTE 3:
Já morrendo de sede, chegamos na estação unisinos. E NÃO! NENHUMA COCA-COLA NOS ESPERANDO, já que, todas as vendas estavam fechadas - em plena nove horas e vinte minutos da noite. Minha paciência se esgotava, pois na estãção unisinos não havia - e continua não havendo - sequer uma máquina de refrigerante. Amanda, vendo meu desespero, recorda-se que existe uma máquina de refrigerante na estão luis pasteur. Tinhámos outro plano - embarcar em um vagão do meio para poder descer rapidamente, colocar a moeda na máquina, pegar a coca-cola e, heroicamente, degustá-la durante a viagem a porto alegre, só havíamos de esperar o trem.

João: PARTE 4:
Embarcamos no segundo vagão, e assim começou a saga trensurbiana - agora queríamos uma máquina de refrigerantes de um real/ latas de 250ml/ quantidade ideal.

SAPUCAIA: existe a máquina desejada, mas ela está a um vagão de distância do nosso alcance, impossível.
LUIZ PASTEUR: mais uma vez vemos a máquina de refrigerante passar por nossos olhos, e ficar em frente a quarta porta do terceiro vagão, impossível.
ESTEIO: o mesmo caso de luis pasteur - pouco variedade na posição das máquinas.
PETRÓBRAS: estação fantasma.
SÃO LUÍS/ ULBRA: apenas uma máquina de refrigerantes de um e cinquenta.
MATHIAS VELHO: sem máquina de refrigerantes.
CANOAS/ LA SALLE: sem máquina, apenas pequenas vendas.
FÁTIMA: EMOÇÃO! Existe uma máquina de refrigerante de um e cinquenta em frente a segunda porta do segundo vagão - o nosso vagão. Pena eu não ter uma moeda de cinquenta centavos em mãos!

João: PARTE 5:
NITERÓI/ UNIRITTER: sem máquinas de refrigerante.
ANCHIETA: SIM! SIM! UMA MÁQUINA DE REFRIGERANTE DE UM REAL, SIM! EU ESPERO AS PORTAS SE ABRIREM, SIM! EU SINTO A BARULHO DA LATINHA SE ABRINDO! AS PORTAS SE ABREM, EU CORRO, CORRO. CHEGO NA MÁQUINA! ONDE, ONDE COLOCAR AQUELA MOEDA COM O NÚCLEO PRATEADO E A BORDA DOURADA, ONDE? ACHEI! COLOCA A MOEDA. E AGORA! APERTO AS TECLAS DA COCA-COLA, MAS A LUZINHA AO LADO INDICA A FALTA DO PRODUTO! E AGORA, O TREM! APERTO O BOTÃO DA SPRITE, NÃO, NENHUMA! O TREM! APERTO QUALQUER BOTÃO, UMA LATA CAI! UMA FANTA LARANJA, SIM! CONSEGUI! O TREM! O APITO APITA, NÃO, AS PORTAS! CORRO, CORRO E... ENTRO! PI, TUDO SE FECHA! E EU CORRO, COM A LATA EM MÃOS, AQUELES SAGRADOS 250ML, AQUELE SAGRADO UM REAL EM CINQUENTA CENTAVOS! ME SENTO, SORRIDENTE, INCRIVELMENTE FELIZ. ABRO A LATA. TSSS. Bebo.

domingo, 8 de março de 2009

NÃO

Porque daí sempre chega o dia em que eu canso de ser e viver assim, e desejo mais do que tudo desistir. Desistir e ir embora.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

AU REVOIR

Tô a fim de ir pra Santa Catarina brincar de Manu Chao:

Me llaman el desaparecido
Que cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido


Beijos, e até mais ver.



ou não.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CONFLITO

Eu ia escrever aqui um extenso texto sobre como eu não consigo lidar com as adversidades na minha vida, sobre como eu morro de medo de relacionamentos, sobre como eu me sinto insignificante pra caralho. Mas eu fiquei conversando com o Cassiano, e agora me sinto reconfortado.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

OBRIGADO

Obrigado Deus, Iemanjá, e todos os que aí em cima estão, pelos primeiros 35 dias do meu ano de 2009.

Maurício de Lima.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PRECISA

- Ontem eu te liguei e, enquanto o telefone chamava, eu parei pra me perguntar o porquê de, novamente, ser eu a te procurar. Porque será que eu sempre sou o primeiro a ceder, o primeiro a baixar a cabeça? Porquê? Engraçado isso, eu sou totalmente fraco. Não fraco. Não tô achando a palavra. Eu sou como uma criança, que esperneia, briga, agride, mas no final sempre se vê numa situação de dependência do adulto, e acaba indo atrás dele. Eu sou a criança, tu é o adulto. Sabe quando a criança desobedece, faz birra no supermercado, e o pai diz: Ok, filho, fica aí então, eu tô indo embora. Daí o pai se afasta e a criança nota que não vai conseguir ficar sozinha, e sai correndo atrás dele. Acho que a nossa relação é mais ou menos assim. Na verdade, a minha relação contigo é assim. Eu dependo de ti, sabe? Eu sou uma criança em todos os aspectos, eu preciso da tua aprovação, eu acredito nas tuas opiniões, assim, cegamente. Então, quando tu discorda de mim, eu me irrito, me irrito como a gente se irrita com os pais quando eles não entendem que a gente precisa daquele tênis que tá na vitrine, assim como daquele pacote de bolachas recheadas de morango. Mas os pais, dentro da sua cegueira causada pela superioridade em que se encontram, não são capazes de perceber a gravidade da sua ausência em relação aos pedidos dos enfantes. Foi então que, no meio de todos os meus loucos devaneios, tu atendeu o telefone. E, naquele breve momento, eu entendi o porquê de eu sempre fazer questão de dar o braço a torcer.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

SOBRE O CORAÇÃO, AQUELE QUE NUNCA PARA.

E antes de sair por aquela porta que dava pro gramado verde, mais verde que goiaba verde, ele jurou que nunca, nunca deixaria que aquela criança que ainda existia dentro do seu coração escapasse. Aquela criança que, mesmo agora jovem-adulta, não deixava de fantasiar com o dia-a-dia, não deixava de enxergar heróis e mocinhas, animais fantásticos e finais felizes.

domingo, 11 de janeiro de 2009

SERÁ?

só imaginação?