Na sexta-feira, após ter acordado às seis da manhã para figurar no 16mm da outra turma, ter assistido um frustrante episódio de sitcom não-finalizado e ter gastado rios de dinheiro com xerox que não serão lidos pelos outros na aula de roteiro, fui pro Rapach comemorar o aniversário do Matheus com meus colegas. O Rapach é uma lancheria chinelona que mora no coração dos cravianos e fica na frente da Unisinos. Tá, voltando: enchemos a cara de bolo e demos muito amor pro Matheus, que é uma pessoa muito legal e merece todo o amor que houver nessa vida. A Tefy foi pra Novo Hamburgo nesse meio tempo para se arrumar, porque depois disso a gente ia pro Beco. Duas horas e cinquenta graus abaixo de zero depois ela voltou e a gente tomou o trem rumo a Porto Alegre. Viemos pra minha casa, transamos loucamente (tô brincaaando), eu troquei de roupa, tomamos uma dose de tequila e fomos pro Beco. Na lotação, fizemos a marginal e tomamos mais tequila escondido do motorista numa garrafinha. No buteco ao lado do Beco encontramos a Camila e a Ana e entramos. Lá dentro estava o Rodrigo Monteiro, que já estava lá esperando a gente. Sério, me diverti litruz lá dentro, como há tempos não me divertia. Divaguei com o Catto. Rasguei minha garganta berrando BREAK OOOUT com a Tefy. Fiquei com o Duda. NO OUTRO DIA (hahaha, achou que eu ia falar do meu fim de noite, é? Fica aí imaginando.) lá pelas cinco da tarde eu e a Tefy, com uma ressaca dos infernos, almoçamos uma macarronada que eu fiz, e diz ela, estava ótima. Fomos até o centro para pegar um ônibus até a casa do Onzi, chinelos que somos, e eu me deliciei com uma pipoca doce cheia de leite condensado, baleio que sou. Chegamos no Onzi (constrangidos, pois a gente não tem uma relação muito profunda com ele), pegamos o carro e fomos pro Bourbon Ipiranga comprar as bebidas pra festa. Acabamos comprando até aquelas pipocas doces bagaceiras que todo mundo ama. Voltamos pra casa dele e acabamos ficando por lá sem avisar pra Camila que a gente não iria mais na casa dela ver o 23 de Heroes. Meia hora de televisão e biscoitinhos gostosos depois, chegaram no Onzi o Gonzaga e o Fülber, com um whisky e um IBook. Eu e minha colega fomos lá pro salão dos fundos nos maquiar (hahaha, me imaginei enchendo a cara de blush) e arrumar A DANCEFLOOR. O pessoal foi chegando, enchendo a cara, e quando eu vi tava todo mundo gritando UMA RODADA DE SUCO PRA GALERA! AEEEEEE milhões de vezes. Fiquei com um calouro meu. Comi um xis horrível, só porque tava de cara cheia. Nisso a Tefy tava dormindo. Quando amanheceu, eu, ela e o calouro fomos embora. Ele ficou em casa e ela veio pra cá de novo. Tomamos um chá pra não morrer de frio e fomos nanar. Acordamos lá pelo meio-dia, tomamos café da manhã e assistimos o 23 de Heroes. Shoramos litruz e eu levei ela na parada de ônibus pra ela voltar pra Novo Hamburgo. Vim para casa e fiquei no computador até desmaiar de sono lá pelas 2h30 da manhã.
